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📖 ÍNDICE DETALHADO — RITUAIS FÚNEBRES: DO MIERÓ À ÁFRICA INCOMPLETA

Autor: Pai Anderson de Xangô
Templo de Xangô – Passo Fundo / RS
1ª Edição

🔹 Apresentação

  • O sentido espiritual da morte e da passagem

  • A importância do rito fúnebre nas religiões de matriz africana

  • A despedida como ato de amor e reverência

  • O objetivo deste guia

🔹 Capítulo 1 – Preparação para o Velório ou Enterro

  • Cinzas de madeira queimada – função e uso correto

  • Água pura – elemento de purificação espiritual

  • Rituais de proteção antes e após o enterro

  • Encerramento simbólico do velório (rito das duas portas)

  • Retorno ao lar e limpeza energética

Observação:
Nada é feito religiosamente entre o falecimento e o momento em que o corpo é colocado no caixão.

🔹 Capítulo 2 – Preparação do Espaço Antes da Chegada do Caixão

  • Disposição dos Opetés no portão:

    • 🔸 Opeté vermelho – Bará Lodê

    • 🔸 Opeté acinzentado – Inhansã

    • 🔸 Opeté com pó de carvão – Exu de Borocó

    • 🔸 Opeté com azeite de dendê – Bará Lanã, Adaguê e Agelú

  • Despacho dos opetés no primeiro cruzeiro após o fechamento do caixão

🔹 Capítulo 3 – Preparação do Local para o Velório

  • Posição correta do caixão (cabeça e pés)

  • Uso das velas conforme o orixá do falecido

  • Vara verde – função e significado ritual

  • Distribuição de lenços brancos

  • Escolha e cor da ave conforme o orixá do falecido

  • Montagem dos Ecós sob o caixão:

    • Ecó de Ogum – água e erva-mate

    • Ecó de Xapanã – água, pó de café e dendê

    • Ecó de Egum – água, cinza e nove pedras de carvão

  • Disposição dos opetés sob o caixão e despacho no primeiro cruzeiro

🔹 Capítulo 4 – Rituais Específicos Conforme o Grau de Obrigação

Cada rito deve respeitar a obrigação espiritual que a pessoa possuía em vida.

🔸 1. Cabeça Lavada com Mieró

  • Notificação e fechamento do quarto de santos

  • Colocação do ecó de cinza

  • Luto da família religiosa

  • Quebra das guias e colocação no caixão

  • Conduta do líder religioso

  • Velório silencioso (sem cânticos ou missas)

🔸 2. Obrigação de Oribibó (sem borí)

  • Ritual idêntico ao de Mieró

  • Reforço do ecó de cinza e do silêncio ritual

🔸 3. Oribibó com Borí

  • Quebra das guias e do borí

  • Tratamento ritual dos elementos:

    • Quartinha, mantegueira, búzios, cabelo e moeda

  • Luto de 7 dias e fechamento do peji

  • Proibição de cânticos

🔸 4. Borí de Aves

  • Quebra dos elementos sagrados

  • Manipulação ritual das aves e dos objetos

  • Entendimento da limitação cerimonial

🔸 5. Borí de Meio Quatro-Pés (Aves Nobres)

  • Repetição dos ritos do borí com aves nobres

  • Cuidados com a quartinha, mantegueira e demais objetos

🔸 6. Borí de Quatro-Pés

  • Inclusão do Ecó de Xangô (água, açúcar cristalizado e banana verde)

  • Quebra dos elementos do borí

  • Luto e silêncio cerimonial

🔹 Capítulo 5 – Ritual para Quem Tem Orixá Assentado (África Completa)

  • Despacho do Bará Lodê

    • Retirada e quebra do assentamento

    • Corte do galo vermelho e distribuição dos pedaços

    • Retorno ao templo e encerramento ritual

  • Destinação dos demais orixás

    • Orixás de mel → praia

    • Orixás de dendê → mato

🔹 Capítulo 6 – Ritual Após o Despacho do Bará Lodê

  • Preparação dos Ecós de Cinza e de Xangô

  • Quebra das guias e dos elementos do borí

  • Conduta do velório e silêncio ritual

  • Fechamento dos quartos santos e luto de 7 dias

🔹 Capítulo 7 – Limpeza Após 7 Dias do Enterro

  • Reunião da família religiosa e dos participantes do funeral

  • Realização da limpeza espiritual com os seguintes orixás:

    • Bará (incluir galo vermelho e bife)

    • Ogum (incluir 7 varas de marmelo)

    • Iansã

    • Xapanã (incluir vassoura de retalhos)

  • Despacho no cruzeiro aberto ou mato

  • Reabertura do terreiro e retorno das atividades

🔹 Capítulo 8 – Despacho dos Barás Lanã, Adaguê e Agelú

  • Retirada dos assentamentos e deslocamento ao reino correspondente

  • Quebra dos elementos e corte ritual das aves

  • Retorno ao templo e reorganização do peji

  • Regras conforme o tipo de orixá:

    • Mel → praia

    • Dendê → mato

🔹 Capítulo 9 – A Missa do Egum (Arissum)

  • Quando é facultativa ou obrigatória

  • Quem pode autorizar a celebração

  • Determinação por jogo de búzios ou desejo em vida

🔹 Conclusão

  • Síntese dos ritos abordados

  • Reflexão sobre a continuidade espiritual após a morte

  • Convite para a próxima obra:
    “Rituais Fúnebres dos Pais de Santo com Axés de Faca e Búzios”

  • Mensagem final de gratidão e reverência às almas

RITUAIS FUNEBRES

R$ 87,00Preço

    Prazos na Espiritualidade: Entendendo as Chaves e Ciclos

    Na espiritualidade, os resultados não seguem um prazo exato — cada pessoa e cada trabalho têm seu tempo de manifestação. No entanto, trabalhamos com um conceito chamado “vira-chave” ou “vira-ciclo”, que serve como referência para acompanhamento e consultas. Esse período padrão é de 21 dias, dividido de forma estratégica em etapas:

    • 7 dias: Trabalhos mais exclusivos ou que demandam maior atenção inicial. Após uma semana, é feita uma consulta de revisão para verificar movimentações e avaliar se o trabalho precisa de ajustes.

    • 14 dias: Para trabalhos individuais de médio porte, esse é o prazo ideal para uma nova análise ou acompanhamento. A pessoa pode receber orientações sobre o andamento do trabalho, ajustes necessários ou apenas aguardar a manifestação dos resultados.

    • 21 dias: Trabalhos coletivos seguem um ciclo mais amplo. Após três semanas, é feita uma verificação para oferecer encaminhamentos ou direcionamentos sobre o andamento do processo, podendo incluir ajustes, reforços ou a continuidade do trabalho.

    Alguns magistas utilizam ciclos mais longos, como 32 dias, mas nossa prática se baseia na dinâmica de 21 dias, que permite oferecer assistência organizada, acompanhamento e apoio constante.

    Em resumo, cada trabalho possui seu ritmo, e essas chaves ajudam a criar um fluxo seguro de acompanhamento, garantindo que a pessoa saiba quando observar resultados, receber direcionamentos ou simplesmente aguardar com confiança.

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